Pesquisadora reforça a importância de unir veterinários e médicos para prevenir novas pandemias

Segundo a OMS, 75% das doenças infecciosas têm origem em animais. A médica-veterinária, Greyce Lousana, presidente executiva da Sociedade Brasileira de Profissionais de Pesquisa Clínica, ressalta que enquanto a medicina humana foca no tratamento e cura de doentes, a medicina veterinária atua como um pilar na prevenção de futuras doenças.

abril 3, 2025
15:32
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De acordo com últimos dados da Organização Mundial da Saúde Animal, corroborados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), quase 75% das doenças infecciosas emergentes que afetam humanos tiveram origem animal. Alguns exemplos são a febre amarela, o ebola, a raiva e a gripe aviária. Além disso, 80% dos agentes que apresentam potencial para serem usados como armas de bioterrorismo são patógenos zoonóticos.

A presidente executiva da Sociedade Brasileira de Profissionais de Pesquisa Clínica (SBPPC), médica-veterinária, Greyce Lousana, e uma das maiores referências em pesquisa clínica no Brasil, enfatiza que a próxima pandemia não será evitada apenas com vacinas, mas com vigilância constante dos habitats onde os vírus circulam. “Se não tivermos uma interação entre médicos veterinários e demais profissionais de saúde, o futuro da humanidade será cada vez mais caótico. É fundamentar termos uma visão ampla nesse ecossistema”, reforça a especialista.

Greyce Lousana, médica-veterinária, presidente executiva da Sociedade Brasileira de Profissionais de Pesquisa Clínica.

Ela explica que, enquanto a medicina humana foca no tratamento e cura de doentes, a Medicina Veterinária atua como um pilar na prevenção de futuras epidemias. “É comum pensar no médico como quem trata e cura pessoas e pouco se fala sobre o papel do veterinário nas pesquisas clínicas, que tem o desafio de prevenir e impedir novas epidemias”, ressalta.

febre amarela, por exemplo, é uma doença causada por um vírus transmitido por mosquitos, e possui dois ciclos de transmissão (urbano e silvestre). No ciclo urbano, a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados. No ciclo silvestre, os transmissores são mosquitos com hábitos predominantemente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes.

No Brasil, os ministérios da Saúde, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Meio Ambiente, diretamente ou por meio de secretarias e autarquias subordinadas, vêm criando normas e orientações voltadas à aplicação prática da saúde única. O envolvimento de múltiplos atores é fundamental para o desenvolvimento de estratégias inovadoras, a incorporação de tecnologias e a inovação para vigilância e controle de doenças.

A integração dos esforços da medicina veterinária com os demais segmentos da saúde humana não é apenas uma necessidade emergente, mas um caminho vital para a manutenção da saúde global. A prevenção eficaz de pandemias futuras depende de uma abordagem holística, onde a colaboração interdisciplinar é mais do que recomendada, é essencial.

Fonte: Assessoria de imprensa Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica (SBPPC)


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Pesquisadora reforça a importância de unir veterinários e médicos para prevenir novas pandemias

Segundo a OMS, 75% das doenças infecciosas têm origem em animais. A médica-veterinária, Greyce Lousana, presidente executiva da Sociedade Brasileira de Profissionais de Pesquisa Clínica, ressalta que enquanto a medicina humana foca no tratamento e cura de doentes, a medicina veterinária atua como um pilar na prevenção de futuras doenças.

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