
Apesar da sua importância e papel essencial na saúde única, o curso de medicina veterinária não foi inserido no item do decreto que lista os cursos que deverão ser ofertados exclusivamente no formato presencial
Imagem Canva
Por Mariana Perez, da redação
No mais recente capítulo das decisões governamentais que desafiam a lógica da educação nesse país, o novo decreto que regulamenta o Ensino a Distância (EAD) no Brasil, deixou a medicina veterinária fora da lista de cursos que serão exclusivamente presenciais como: medicina, direito, odontologia, enfermagem e psicologia. Devido ao seu papel essencial na sociedade e saúde única, a exclusão da veterinária soa como um retrocesso, uma omissão grave que levanta mais perguntas do que respostas.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, assinou, nesta segunda-feira, 19 de maio, o Decreto nº 12.456/2025, que regulamenta a Nova Política de Educação a Distância (EaD). O objetivo, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), é garantir mais qualidade na oferta de EaD, uma ferramenta estratégica de ampliação e acesso à educação superior em um país como o Brasil.
O artigo 8º do decreto menciona que o curso de medicina veterinária poderá ser ofertado no formato semipresencial, com pelo menos 40% (quarenta por cento) de atividades presenciais e 20% (vinte por cento) de atividades presenciais ou síncronas mediadas.
O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) manifestou absoluto repúdio e cobra do MEC a revisão das novas regras. Confira no link o texto completo: https://vetshare.com.br/cfmv-cobra-revisao-de-novas-regras-do-mec-sobre-ead-e-insiste-pratica-nao-se-ensina-por-video/
Apesar da sua importância e papel essencial na saúde única, o curso de medicina veterinária não foi inserido no item do decreto que lista os cursos que deverão ser ofertados exclusivamente no formato presencial