
O exame seria como Exame de Ordem Unificado (EOU) para os advogados. Mas será que a obrigatoriedade do exame garantirá qualidade de ensino ou apenas filtrará os profissionais?
Crédito foto: divulgação
Visando melhorar a qualidade do ensino e garantir a capacitação profissional, tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº 4.262/2023, que institui exame de habilitação profissional na medicina veterinária. Leia mais informações na editoria Carreira, página 34, da edição 107.
A área de direito , mesmo com o exame da ordem, ainda sofre com a abertura indiscriminada de cursos de direito. Segundo dados do IBGE, proporcionalmente, há um advogado para 164 brasileiros residentes no país. Ao todo cerca de 1,3 milhão de advogados exercem regularmente a profissão entre 212,7 milhões de pessoas.
De acordo com o site OAB.org.br, “a qualificação do ensino de direito no país poderia ter avanços maiores se não fosse a autorização desenfreada de cursos superiores na área jurídica pelo Ministério da Educação (MEC). A Ordem, por meio do Exame de Ordem Unificado (EOU), acaba funcionando como uma espécie de funil educacional, peneirando os alunos aptos a trabalhar na área. A maioria não consegue passar no exame, e a taxa de aprovação, desde que a prova foi unificada no país, não passa de 20% - uma exceção foi o 33° EOU, em 2021, quando a taxa foi de 31,4%”.
E na medicina veterinária, quais ações efetivamente podem melhorar a qualidade de ensino?
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Por Mariana Perez Vilela
O exame seria como Exame de Ordem Unificado (EOU) para os advogados. Mas será que a obrigatoriedade do exame garantirá qualidade de ensino ou apenas filtrará os profissionais?