Combate à pirataria de medicamentos veterinários

Pesquisa indica que 64% do médicos-veterinários não sabem reconhecer produtos veterinários falsificados

maio 1, 2023
08:35
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Sumário

A preocupação com a proliferação de produtos veterinários falsificados e contrabandeados levou o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) a criar, em 2021, a campanha “Olhos abertos”, com o objetivo de alertar médicos-veterinários, zootecnistas, produtores e tutores para os perigos do consumo desses produtos. Agora, a iniciativa ganha mais força com o apoio do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). A parceria visa potencializar a comunicação sobre os riscos às saúdes animal, humana e ambiental, bem como conscientizar os profissionais da área. “O uso de medicamentos piratas pode trazer grandes problemas aos animais, visto que esses produtos podem não apresentar eficácia no tratamento e ainda conter substâncias tóxicas ou proibidas no Brasil, gerando impactos ao bem-estar dos animais e até a morte”, assinala o vice-presidente executivo do Sindan, Emílio Salani.

Começa na aquisição do produto o uso correto e racional de medicamentos veterinários que é o foco da campanha do Sindan no combate ao comércio e ao uso de medicamentos piratas – o termo abarca produtos falsificados, contrabandeados e cargas roubadas. A internet, por meio dos chamados marketplaces (sites que congregam lojas diversas, às vezes sem necessária verificação de credibilidade), tem sido o principal meio para o escoamento desses itens.

“O uso prudente de medicamentos, em especial, os antimicrobianos, o combate à pirataria desses produtos e seu correto descarte são de corresponsabilidade dos profissionais. Médicos-veterinários e zootecnistas devem buscar informação, orientar-se e alertar seus clientes sobre o perigo do uso dessas substâncias”, alerta o presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida.

Segundo o Sindan, o mercado legalizado de medicamentos ultrapassou, em 2022, a marca dos R$ 10 bilhões em faturamento. Já o volume movimentado pelos itens irregulares é desconhecido. De acordo com a pesquisa Radar Vet, realizada pelo Sindicato em 2021 e que ouviu médicos-veterinários de todo o Brasil, 64% dos entrevistados não sabem identificar um produto pirata. Os prejuízos, muitas vezes, são irreversíveis e os médicos-veterinários e zootecnistas devem estar atentos aos detalhes e orientar os tutores de animais sobre a importância de adquirir medicamentos apenas de fontes confiáveis. O primeiro passo, por exemplo, é verificar se a bula está em português ou se a embalagem apresenta indícios de irregularidade. “É fundamental que os consumidores estejam conscientes dos riscos associados ao uso de medicação falsificada e que os médicos-veterinários e os zootecnistas sejam multiplicadores das informações sobre como identificar esses produtos ilegais”, conclui Salani.

Informações da assessoria de imprensa, edição da redação

Edição 101 - Maio de 2023


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COMAC ∙ medicamentos ∙ pirataria ∙ Sindan

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